sábado, 6 de junho de 2015

Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno relembra a primeira atuação



O Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno tem como data oficial da sua fundação Janeiro de 1956. Mas os primeiros passos para a sua criação foram dados na primeira metade de 1955, altura em que alguns membros da direcção da U. A. P. P. (União dos Amigos de Pedrógão Pequeno) em Lisboa, ao programarem mais uma festa anual na Casa das Beiras. Solicitaram ao Sr. P.Serafim que organizasse um grupo de rapazes e raparigas para cantarem e dançarem algumas músicas que antigamente se cantavam e dançavam na nossa terra. Recorrendo ao Sr. Vicente Correia e ao seu harmónio lá se formou o grupinho, que no dia 04 de Junho de 1955 faz a sua apresentação na casa das beiras em Lisboa para gáudio dos muitos Pedroguenses ai presentes.

A partir deste acontecimento o P. Serafim com a colaboração do Sr. Medeiros dão inicia a criação do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. Em Junho de 1956 o Prof. Joaquim Nunes Rodrigues assume a direcção do Rancho e com a colaboração de João Alves Batista levam o Rancho pelo país fora participando em festivais e festividades das mais importantes da época, recebendo elogios e distinções.

 
A Direção desta coletividade vai no próximo domingo 07 de junho relembrar este acontecimento ocorrido há 60 anos com uma atuação junto ao  mercado municipal de Pedrogão Pequeno a que se segue um almoço convívio no salão da casa do Povo

Este acontecimento ocorrido a 60 anos ficou imortalizado numa nota publicada no jornal “A comarca da Sertã” publicado alguns dias depois, embora haja algumas dúvidas em relação ao número e nome dos elementos que participaram nesta atuação, a D. Maria do Carmo Rei elemento que fez parte desse grupo recordou-nos esses nomes.

O Grupo era constituído por Vicente Correia – tocador de Harmónio que fazia par com a D. Maria do Carmo Rei, sendo os outros pares António Freire – Aurora Costa, João Antunes Alface – Isilda Antunes, Américo Fernandes Luís – Arminda Batista e António Ambrósio – Celeste Rei.

As modas ou números dançados nesta atuação tinham como suporte musical apenas um Harmónio.

 Decisivos para este acontecimento foram os diretores da U. A. P. P. (União dos Amigos de Pedrógão Pequeno) em Lisboa, em especial o Sr. Alberto Salgueiro dos Santos, o Sr. Padre Serafim Serra (a época Presidente da Junta de Freguesia e da Filarmónica), O Sr. José da Cunha Medeiros (maestro da Filarmónica) o Sr. Vicente Correia e o seu Harmónio e D. Maria do Carmo Rei que apesar de bastante jovem na época orientou os ensaios com a colaboração da sua irmã Celeste Rei.

Como recordar é viver está de parabéns a atual direção da coletividade liderado por José Carlos Fernandes, que foi ao baú da história relembrar uma das datas mais significativas da historia da coletividade.