quinta-feira, 12 de setembro de 2013


Freguesia de Pedrogão Pequeno apresentou livro

 

Foi apresentado no passado dia 7 de Setembro o livro “Pedrógão Pequeno a Joia do Cabril” da autoria de Aires Henriques e Ema Cruz numa edição da Junta de Freguesia de Pedrogão Pequeno. Este trabalho pretende retratar Pedrógão Pequeno, o Vale do Zêzere com ligeiras incursões, por Pedrógão Grande e contou também com as colaborações de João Hipólito, Rui Pedro Lopes, Paulo Félix e Manuel Dias.
 A Cerimónia de apresentação iniciou-se com a intervenção de Manuel Domingos Lourenço, Presidente da Freguesia, que deu as boas vindas aos presentes. Seguiu-se a intervenção de Ema Cruz que fez uma retospectiva dos passos dados na elaboração deste projeto, destacando também o lançamento recente por parte da Freguesia de outro livro intitulado “Memorias de Pedrógão Pequeno” da autoria de Manuel Barata Gomes e Rosa Maria Sequeira Martins.

Aires Henriques abordou as temáticas do livro, destacando sobretudo o Vale do Zêzere e as suas potencialidades, Cláudia André, Vereadora da cultura do Município da Sertã felicitou os autores pelo trabalho, acrescentando que mesmo irá contribuir para uma maior divulgação desta Freguesia.
Este evento contou ainda com uma exposição de pintura de João Viola, artista de Pedrogão Grande, e com uma exposição de trabalhos realizados em madeira por José Henriques Mendes “artesão” natural de Vila Facaia mas Pedroguense de coração e por casamento, falecido recentemente.
Tendo a cerimonia encerrado com as atuações do Rancho Folclórico de Pedrogão Pequeno e da Filarmónica Aurora Pedroguense.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013


Gente da nossa terra

 

António Batista é um dos muitos Pedroguenses que teve que deixar a sua terra em busca de uma vida melhor. Nascido nesta terra a 23 de abril 1940, aos 14 anos rumou a Lisboa onde se iniciou profissionalmente como eletricista de automóveis, profissão de toda a vida, fazendo um interregno de 30 meses para cumprir o serviço militar na antiga província ultramarina de Moçambique, primeiro trabalhando nas melhores oficinas da capital, e depois estabeleceu-se por conta própria, negocio, hoje a cargo de um dos seus filhos.

Após a reforma como forma de ocupar o tempo dedicou-se a fazer peças de artesanato em madeira e chapa, peças essas que vai oferecendo aos amigos, recentemente, também experimentou a pintura, possuindo aguarelas que retratam as capelas de Pedrogão Pequeno. Deste sempre teve muita habilidade para “trabalhos manuais”, o que o ajudou muito na sua profissão.

Quando visitamos a “aloja” da sua casa de Pedrogão Pequeno podemos contemplar algumas das suas criações, onde se destacam as imagens do Santo António e de Nº Sra. da Confiança feitas em madeira e um “engenho” de um poço em chapa.
Trabalha a madeira com um canivete, uma faca e uma pequena folha de serra, o resto é feito pela imaginação e habilidade das mãos.
Apesar de viver a maior parte do ano na sua residência na Povoa de Santo Adrião, onde guarda a maioria das suas criações, nunca esquece a sua terra natal, onde vem sempre que pode e onde recorda as suas vivências de infância e juventude, muitas delas decorrentes de acompanhar o seu pai Aníbal, na sua atividade de feitor da família Vidigal.