quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Tradições Pedroguenses

 

Arruada do 1º de dezembro

 
Todos os anos quando o relógio da Torre dá as 12 badaladas que poem fim ao dia 30 de novembro e dão as boas vindas ao dia 1 de dezembro a Filarmónica Aurora Pedroguense inicia a arruada do 1º de Dezembro, interpretando o Hino da Restauração, esta manifestação patriótica tem como objetivo relembrar a Restauração da Independia Nacional ocorrida em 1640.

 A origem de tal tradição nesta Vila perde-se no tempo, mas tudo indica que terá tido a sua origem muito próxima da fundação da Filarmónica, e talvez possa ter sido influenciada por manifestações semelhantes ocorridas noutras localidades
 Nos primeiros tempos esta arruada tinha início no “cabeço” (pequena elevação situada entre a traseiras do antigo hospital e a capela de Sta. Maria Madalena, também conhecido como “Monte Olivete” que até a poucos anos atras também era um local de confraternização dos Pedroguenses), segundo informação facultada pelo Sr. António Barata Duarte, que recordou este facto de conversas do seu pai, que foi Musico durante bastantes anos (tendo ingressado na Filarmónica muito próximo da sua fundação) e também foi Diretor e Maestro desta coletividade em algumas ocasiões nas décadas de 1920 e 1930.
 Depois esta arruada passou iniciar-se junto a Escola Primária, habito que chegou ate aos nossos dias. Porque durante muitos anos a Escola Primaria era o único edifício publico civil desta Vila e era la também que a Junta tinha a sua sede, percebe-se o porquê desta arruada se iniciar neste local. Esta tradição tem-se mantido inalterada a exceção de ou outro ano em que as condições climatéricas não permitiram a realização da arruada, mas nessas ocasiões o Hino da Restauração foi sempre tocada nem que fosse dentro da sala de ensaio. Vem sendo hábito os Pedroguenses acompanharem a Filarmónica nesta arruada, embora ultimamente em número muito reduzido.
Mais tarde a Filarmónica também instituiu este dia, como a dia de pagamento, passando os músicos receber neste dia a verba pelos serviços realizados no decorrer do ano.
Apesar dos políticos que hoje governam este País se terem esquecido da importância de certos acontecimentos, que foram determinantes para a independência Nacional, esperemos que os Pedroguenses e a sua Filarmónica continuem a relembrar o feito operado por aquele grupo de nobres Portugueses liderados por D. João Duque de Bragança, naquele longínquo 1 de dezembro de 1640.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


“Borrego” animou Pedrogão Pequeno

 
A Filarmónica Aurora Pedroguense realizou ontem mais um convívio do Borrego. O evento iniciou-se com o hastear da Bandeira da Filarmónica, seguiu-se uma arruada pela Vila de Pedrogão Pequeno, este ano devido a instabilidade do tempo não foi possível fazer a romagem ao cemitério. Por volta das 11:30 foi celebrada missa, que este ano contou com acompanhamento musical da Filarmónica.
Depois teve lugar o almoço convívio, que teve como prato principal o já tradicional borrego guisado com batatas, acompanhado por um caldo verde, no decorrer do qual foram apresentados os novos músicos da Filarmónica David André e Sónia Nunes, ouve ainda tempo para os discursos da praxe. No repasto estiveram cerca de 140 pessoas, entre Músicos, Diretores, antigos Diretores, familiares dos Músicos, Sócios, Convidados e amigos da Filarmónica.
A tarde foi preenchida com uma breve atuação da Filarmónica, visto que as condições climatéricas não permitiram que esta realizasse o concerto que estava agendado. Antes das castanhas e da água-pé, houve lugar a atuação surpresa do Rancho Folclórico de Pedrogão Pequeno (tocata e cantata), sendo interpretados seis números, foi a atuação possível, resultante dos três ensaios que esta coletividade realizou sobre a direção da D. Maria do Carmo Rei.
A Direção da Filarmónica agradeceu o trabalho e empenho dos Músicos e Maestro, das Senhoras que confecionaram o borrego e de todos os que contribuíram para o sucesso deste evento, assim como participação dos sócios e amigos da Filarmónica. E assim se passou mais um dia de intenso convívio Pedroguense.