quinta-feira, 26 de abril de 2012


Assembleia-geral do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno



Teve lugar no passado sábado dia 21 de Abril mais uma Assembleia-geral do Rancho Folclórico de Pedrogão Pequeno, onde foi discutido o futuro da Coletividade, não aparecendo nenhuma lista candidata para assumir a sua direção, foi nomeada uma Comissão Administrativa que nos próximos dias irá colocar o grupo em funcionamento, visto, este ter estado sem atividade desde Outubro passado, estando previsto para dia 5 de Maio o próximo ensaio.
A Comissão Administrativa é composta por José da Costa Arnauth, Manuel Domingos Lourenço, Catarina Ferreira Arnauth e José Fernandes Ramos e irá liderar a Coletividade nos proximos 60 dias. Apos este periodo tentar-se-a encontar uma solução directiva estavel, para o proximo bienio.  

domingo, 22 de abril de 2012


Assembleia de Freguesia de Pedrogão Pequeno



Teve lugar na passada sexta-feira dia 20 de Abril mais uma sessão da Assembleia de Freguesia de Pedrogão Pequeno, onde foi discutida e aprovada a conta de gerência relativa a 2011, tendo a mesma sido aprovada por unanimidades pelos cinco membros da Assembleia presentes.
Nas informações prestadas pelo Sr. presidente da Junta o destaque vai para a redução da verba que o Ministério da Saúde, transferia mensalmente para a Freguesia para fazer face as despesas com a Extensão de Saúde de Pedrogão pequeno (funcionaria administrativa e limpeza das instalações).
A partir deste mês a Freguesia passou a receber metade do valor que recebia anteriormente, pelos serviços prestados, sendo a outra metade suportada em partes iguais pela Camara da Sertã e pela Junta de Freguesia. Este processo foi conduzido de uma forma um pouco estranha, tendo a Freguesia saído prejudicada, se comparado com um processo idêntico ocorrido noutra Freguesia do Concelho. Casos como este comprovam que a saúde neste Concelho e neste País vai de mal a pior.
Preocupante também começa a ser a ausência de público nestas reuniões a que se junta a menor assiduidade de alguns elementos que compõem esta Assembleia de Freguesia, estas ausências talvez sejam merecedoras de reflecção por parte de alguns responsáveis autárcicos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012


O Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno que futuro?



O Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno está a atravessar um período delicado. Ao facto da direção cessante não estar disponível para continuar, junta-se a saída durante o ano passado de alguns elementos chave (dançarinos e tocadores) e com os ensaiadores com menos disponibilidade para realizar a sua tarefa, por motivos de ordem pessoal e profissional. Fruto destas contingências o grupo não realiza ensaios desde Outubro.
O futuro começa a prespetivar-se sombrio, apesar de algumas pessoas se disponibilizarem para entegrarem uma solução diretiva. É necessário ir ao encontro de alguns antigos elementos e tentar cativar novos elementos para manter o grupo activo, o que não é uma tarefa fácil numa terra onde não abundam habitantes.
Este grupo foi um dos primeiros a ser criado na região, apesar de durante alguns anos ter estado inativo, tem desempenhado um papel muito importante na preservação das danças e cantares que os nossos antepassados, usavam nas romarias, nos trabalhos do campo, nas “filhós” da azeitona nas descamisadas etc... tem sido também um dos embaixadores desta Freguesia pelo País fora.
Era importante que os Pedroguenses, especialmente aqueles que estiveram ou estão ligados ao Rancho, pusessem de parte as divergências e se unissem todos para não deixar cair o grupo e se lembrassem que muita gente lutou e trabalhou para que este chegasse aos nossos dias.
O futuro esta nas nossas mãos… e também nas dos sacodem a água do capote….



Lavadouro



 Na primeira metade do século vinte tinha muitos habitantes (mais de 20), que viviam da agricultura de subsistência, da produção de Vinho e medronho, e da exploração da madeira e resina. Situa-se na margem do ribeiro “de água fria” cujas águas eram fundamentais para a agricultura. Tinha também um moinho que funcionou até muito perto de 1990, outra particularidade deste lugar, era que cada habitação tinha o seu forno para cozer pão, hoje ainda é possível encontrar cinco ou seis em estado de degradação avançada.

 Hoje o lugar do Lavadouro resume-se a uma casa habitada, uma habitante e a um conjunto de casas abandonadas (cerca de oito) quase todas em ruínas. E as terras de culturas outrora férteis hoje encontram-se cheias de mato e silvas.


O nome provavelmente, deve-se ao facto de naquela zona haver algumas represas no ribeiro, com pedras para lavar. Em tempos mais remotos, os moradores dispersos das zonas do Vale da Froca, Barreiro ou Vale da Baralha ali se deslocavam para lavar a roupa e nome de Lavadouro prevaleceu.

domingo, 15 de abril de 2012


Filarmónica Aurora Pedroguense - 121 anos

Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense tem como data oficial da sua fundação 15 de Abril de1891.
O crescente aparecimento de Bandas Filarmónicas (também conhecidas por charangas), na região sobretudo na segunda metade do século XIX e a irreverência própria da juventude, terá influenciado um grupo de jovens Pedroguenses, com gosto pela música, a partirem para a aventura de criarem uma Filarmónica. Dadas as limitações próprias da época, a missão terá sido bastante difícil, vindo a ser coroada de êxito por volta do ano de 1891 e incentivada e apadrinhada por uma das mais importantes famílias que na época residia em Pedrógão Pequeno, a família Vidigal.
O objetivo seria abrilhantar as muitas festas religiosas existentes na época. A sua composição não seria muito numerosa, dada a escassez de recursos e o elevado custo dos instrumentos. As atuações centravam-se sobretudo na Freguesia e arredores, devido à inexistência de transportes que permitissem deslocações mais longínquas. Tendo sobrevivido sobretudo da carolice dos seus músicos e dirigentes bem como da generosidade de algumas das famílias mais abastadas que habitavam na Freguesia.
No final de 1944 a Filarmónica entra em crise chegando a estar paralisada.
Com o estado novo instalado e caminhando de braço dado com a Igreja, é com naturalidade que um jovem Padre já com alguma experiência e conhecimento da terra, assume a liderança da Filarmónica impedindo-a de fechar portas. A ele juntam-se um jovem comerciante local e um importante proprietário, tendo este trio conduzido esta coletividade durante cerca de trinta anos, contando pontualmente com o apoio de outros Pedroguenses. Os apoios financeiros eram escassos e vinham sobretudo da comunidade Pedroguense radicada em Lisboa.
Com o surgimento da guerra colonial e com a constante partida dos jovens para outras paragens em busca de uma vida melhor, a Filarmónica durante alguns períodos sentiu dificuldades devido à falta de executantes, tendo durante algum tempo realizado atuações com cerca de 15 músicos, prevalecendo um forte espírito de união entre os músicos e a máxima “ poucos mas bons”. 
A partir de 1970 em analogia com o regime político, também a liderança da Filarmónica entra em agonia, sobretudo após a partida do Sr. Padre Serafim, que durante este período foi a figura central da vida desta coletividade.
Um ano após o governo do País ter sido entregue ao povo, a condução da Filarmónica foi entregue aos músicos.
 Em Maio de 1975 os músicos a elegerem uma comissão “ad hoc”, que tem como objetivo regularizar a situação financeira e encontrar uma solução diretiva.
A situação financeira é regularizada no espaço de um ano, a nível diretivo, as direções vão-se sucedendo, embora assentes num núcleo restrito de 10, 12 pessoas que vão permutando entre si os vários cargos. A estabilidade começa a aparecer com a chegada do maestro Diogo Santana sendo consumada em 1985 com a chegada de Joaquim Alves à presidência da direção.
Esta fase fica sobretudo marcada pela forte presença dos Maestros, independentemente do maior ou menor protagonismo dos vários Diretores, tendo sido preponderantes na vida desta coletividade, nesta fase os maestros Diogo Santana que dirigiu a banda durante 10 anos e Carlos Venâncio que a dirigiu durante 15 anos.
Neste período a Filarmónica modernizou-se bastante, criou a escola de música, abriu o seu quadro de músicos a elementos do sexo feminino, adquiriu autocarro, começou a organizar com regularidade encontros de bandas, etc.
A partir de 2003 a Filarmónica entra vertiginosamente em queda, sobretudo na área financeira, só não fechou portas, mais uma vez graças ao empenho e esforço dos músicos e do Maestro Carlos Valente.
No dia 5 de Setembro de 2004 é eleita de uma comissão administrativa, em que mais uma vez os músicos
são preponderantes, dos cinco elementos que a compõem quatro são músicos. Os objetivos eram regularizar
 a situação financeira e encontrar uma solução diretiva, o segundo foi concretizado em Novembro de 2004
 e o primeiro também o será no decorrer deste ano de 2012. Este período ficará para a história como o
tempo em que as mulheres pela primeira vez assumiram cargos diretivos nesta Filarmónica.

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Vale da Froca



Não se sabe ao certo a origem deste nome, embora tudo leve a crer que o nome advém de ser o vale situado por trás da Forca, que se situaria numa zona próxima das traseiras do atual cemitério, o que em linha recta para o cimo do lugar dava uma distância curta, cerca de um km.

Também não se sabe quando começou a ser habitado, visto nas relações dos lugares habitados na Freguesia, que surgem em alguns documentos e livros, o Vale da Froca não constar até 1913, mas no ano de 1902 já tinha uma ou duas habitações é que o meu avô paterno nasceu neste lugar em 20-10-1902, e os seus pais não eram os unicos moradores do lugar.

Até a construção da E. N. 2, na década de cinquenta resumia-se a três ou quatro habitações, apos a sua conclusão foi-se expandindo, atingiu o ponto alto nas décadas de oitenta e noventa, chegando a ter mais 70 habitantes. Já teve um café, uma mercearia e taberna e duas comerciantes de queijos. Com a construção do “I. C. 8” perdeu alguma vida. Atualmente tem cerca de 35 habitantes e 30 casas (13 não habitadas). Tem excelentes acessibilidades, um lavadouro público desde 1991 e umas Alminhas inauguradas em 19-10-1997.

Ao longo dos tempos os seus habitantes foram vivendo da agricultura de subsistência, da exploração da resina e madeira, do pequeno comércio e construção civil. Hoje alguns ainda vivem da agricultura, os outros trabalham na construção civil, serviços e indústria de transformação de carnes.

domingo, 8 de abril de 2012


Pascoa em Pedrogão Pequeno



Pedrógão Pequeno celebrou hoje mais um Domingo de Pascoa, talvez sem fulgor e brilho de outros tempos, mas como manda a tradição com a Procissão da Ressureição abrilhantada pela Filarmónica Aurora Pedroguense, durante o seu percurso  eram visíveis algumas colchas a janela, que davam um colorido e ar de festa a nossa Vila.

Já no Domingo passado a Procissão dos Passos foi cancelada devido a uma fugaz aparição da tão desejada chuva, cingindo-se as cerimónias religiosas ao interior da Igreja Matriz.

Estas cerimónias nos últimos anos têm vindo a perder algum fulgor, devido a desertificação que de à uns anos a esta parte tem atingindo a Freguesia e arredores. O desinteresse que parte das gerações mais novas vêm manifestando pelas tradições da sua terra, também tem contribuído para essa perda de fulgor, é que sem ovos não se fazem omeletes.

Ao novo Pároco desta Vila, que este ano teve a seu cargo pela primeira vez estas cerimonias, desejo um bom trabalho e que consiga manter vivas as tradições desta Paroquia.

Para terminar quero aqui deixar uma palavra de apreço pelo trabalho e esforço de todos aqueles que tornaram possível cumprir as tradições de mais uma quadra Pascal.